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Quanto custa uma medalha?
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Entrando no Google e digitando “preço medalha” você encontrará anúncios vendendo medalhas por valores que oscilam de R$ 1,00 a R$ 30,00. Mas, por pouco mais de R$5,00 já conseguimos comprar uma medalha de boa qualidade!
Se, em vez de passar numa prova, você estivesse competindo para ganhar uma medalha, você ganharia (ou não), ao fim do ano, uma medalha que poderia ser adquirida com uma nota de R$ 10,00 sobrando ainda um troco para gravar seu nome nela.
É lógico que, por exemplo, “passar para um bom colégio público” significa “economizar mensalidades”. Se você estuda em uma escola particular, os seus pais (ou responsáveis) provavelmente gastam, POR MÊS, pelo menos 60 vezes o valor da medalha que encheria você de orgulho ao fim do curso. Mas esse aspecto da recompensa só é realmente importante para quem paga. Para o aluno, ganhar uma medalha normalmente significa muito mais do que essa coisa de “economia”, que faz muito menos sentido ainda para quem, por exemplo, tem 11 anos de idade e, felizmente - e como deve ser - nunca precisou trabalhar para ganhar o seu sustento.
Mas vamos olhar agora por outro lado. Digamos que você, ao final do ano, mereça ganhar uma medalha, e que, em solenidade, seus professores, emocionados, pendurem a mesma em seu pescoço.
Pergunto: por quanto você venderia essa medalha? Pelos mesmos R$ 5,00?
Agora volto à pergunta inicial: Quanto custa uma medalha?
Mas, antes de prosseguirmos, gostaria de fazer outra pergunta: o que é mais importante: vencer ou competir?
Será apenas competir? (Mas isso não é desculpa de derrotado?)
Será apenas ganhar? (Mas almejar sempre a vitória não faz de nós seres humanos piores?)
Pois bem. Vou dizer como penso: para mim, o importante mesmo é vencer! (Essa história de competir é papo furado!)
Mas tem um detalhe...
O IMPORTANTE, DE VERDADE, É VENCER A SI MESMO!
O verdadeiro vencedor nunca irá vencer o adversário se não vencer, antes, a si mesmo. Você, sim, é o maior dos seus adversários!
Você nunca percebeu que há pessoas em maratonas que fazem questão de correr todo o percurso, mesmo chegando em último lugar?
Como você classificaria essas pessoas? Como perdedoras?
Eu, não.
E por que não?
Porque elas venceram o maior adversário que havia para ser vencido. Elas venceram a si mesmas. Entenda que o desafio de vencer a si mesmo pode ter sido muito maior para aquele que chegou por último (imagine, por exemplo, um padeiro de 70 anos) do que para quem chegou em primeiro (imagine um atleta profissional de 25 anos). Se você tivesse que dar uma medalha, a quem você daria? Qual dos dois personagens lhe parece ter dado a maior demonstração de superação?
Perceba que, olhando dessa forma, não fica tão claro que devemos atribuir o maior "mérito" àquele que rompeu a faixa da chegada. A sociedade, portanto, não premiará necessariamente o que entendemos por mérito. Em casos como esse e muitos outros, ela premia quem chega primeiro!
Muitas vezes precisaremos dos louros do romper da faixa de chegada, mas não será com eles que construiremos nosso castelo. Elas poderão enfeitá-lo, mas não sustentá-lo. Não será colecionando medalhas de metal que promoveremos as grandes mudanças em nossas vidas.
Portanto, para obter sucesso na prova que você vai fazer, antes será preciso conquistar uma medalha que não aparecerá na busca do Google. E a única e grande coisa que você precisa fazer para ganhá-la é vencer essa imensa barreira que você representa no seu próprio caminho. Essa medalha custa R$ 0,00, nunca irá enferrujar, nem envelhecer. E, assim como ninguém pode comprar a glória, por exemplo, de ter completado uma maratona, ninguém poderá adquirir a sua medalha por dinheiro algum. Ninguém poderá tirá-la de você. Portanto, não precisa protegê-la de ladrões nem tomar cuidado para não perdê-la. Mas também não poderá vendê-la! Não terá como! A partir de então, ela fará parte de do seu corpo, da sua história, da sua vida, como se fosse um braço ou um filho ou um sentido do seu corpo.
Eis, então, a grande diferença entre pessoas que colecionam somente medalhas de metal e as pessoas que colecionam principalmente medalhas de vida! As medalhas de metal podem ser perdidas e o tempo as consome como faz com tudo que de material há neste mundo. As medalhas de vida, não! Elas fazem parte daquele grupo de coisas que não perderemos e que não precisaremos proteger com cofres, muros ou guarda-costas.
Pois bem. Esse grande tesouro de medalhas, cada uma delas representando uma grande mudança que você provocou em você mesmo, é o que eu poderia chamar de HISTÓRIA DE UM VENCEDOR, mesmo que esse vencedor seja um padeiro de 70 anos que nunca ganhou um troféu, nunca apareceu na TV, nunca foi reconhecido na rua como uma celebridade. E é para ajudá-lo a escrever a sua própria história que eu estou aqui.
Nem sempre será fisicamente possível vencer o seu adversário: é muito improvável que algum dia um homem de 70 anos ganhe uma maratona à frente de um atleta de 25.
Mas, se não for esse o caso, e se a disputa for justa, a mais terrível e dolorosa de todas as disputas certamente será contra você mesmo. E, para tanto, NÃO MEÇA ESFORÇOS! Esqueça os outros. Concentre-se nas grandes dificuldades que você representa para o seu próprio objetivo.
Mude seus hábitos, seus medos, suas dúvidas e suas certezas. Não deixe que o tempo arraste consigo a melhor hora de fazer tudo isso. Nunca desista de si mesmo.
E vença!
O podium da sua vida espera por você.
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