“O problema é acharmos que temos tempo”.
Você sempre sonhou em dominar um certo assunto (matemática, língua portuguesa, química, história etc) e sempre encontrou enormes dificuldades para avançar? Ou porque não conseguia se dedicar àquela matéria na época de colégio, ou porque por alguma razão adquiriu algum trauma, ou porque precisa se sair muito bem num concurso ou mesmo em uma prova da escola?
O que oferecemos são aulas compartilhadas à distância com a interatividade de uma aula presencial com este exato objetivo: além de ajudar você a aprender direito qualquer conteúdo dado na escola, seja para seu filho, na preparação pra uma escola de excelência (Pedro II, CAPs, escolas técnicas e militares), ou para a universidade, seja para você mesmo(a), porque você descobriu que simplesmente adora aprender! Deixe-nos convencê-lo(a) de que, após experimentar a sensação de dominar alguns assuntos, principalmente aqueles que você achou que jamais conseguiiria aprender bem, a sua relação com o aprendizado, com você mesmo(a) e com a própria vida melhora sensivelmente!
Desde o início do nosso trabalho (há 25 anos), nós nos deparamos com pessoas (normalmente de meia idade ou até bem mais velhas) que nos abordam para estudar com um "pra quê?" que não faz muito sentido. Normalmente para fazer outra faculdade, ou para fazer um curso de pós, ou até um objetivo mais modesto. Muitos desses casos descobrimos, com o passar dos meses, que eram apenas pessoas que queriam aprender um certo conteúdo; ou porque admiravam muito aquela área do conhecimento e nunca tiveram tempo para se dedicar a ela, ou porque acostumaram-se com a ideia (incutida em suas mentes quando ainda crianças) de que jamais iriam aprender algo e queriam se ver livres daquele "fantasma", provando para si mesmas que eram capazes.
É comum você ver isso em artes. A pessoa se aposenta e vai estudar flauta, ou pintura. O que notei é que para estudar "matemática" ou "biologia" - em alguns casos até aprender a fazer uma redação - isso parecia embaraçoso. A pessoa não sabia dizer "quero aprender matemática direito" da mesma forma que diria "quero aprender a tocar flauta muito bem". Ela inventava um "pra quê?" qualquer e, só depois de algum tempo, percebíamos, pelas perguntas que eram feitas, pelo brilho nos olhos, que ela só queria saber, mesmo, como quem como um doce, até saciar.
Mas a questão é bem mais profunda que essa. Tem uma frase que diz que só temos a vista da montanha que decidimos escalar. De forma análoga, você não consegue entender o que é aprender um assunto com profundidade enquanto não aprender algo muito bem, a ponto de poder parar, descansar e contemplar a vista do limite que você superou. É claro que temos várias montanhas e, pelo menos no que tange ao conhecimento, sempre haverá uma montanha maior ou mais desafiadora. Mas a sua visão sobre "o que é aprender direito" muda completamente depois que você finaliza a primeira escalada que, de início, lhe parecia inacessível às suas habilidades.
Outra questão mais complexa é "o que escolher" para estudar, visto que a quantidade de montanhas de conhecimento para serem escaladas é praticamente infinita. A partir deste ponto é que podemos ajudar e de certa forma temos feito isso desde lá do início, só que utilizando a alavanca de um "pra quê?" qualquer; em geral, preparatório para concursos ou suporte escolar. Ter a coragem de dizer que meu objetivo é te ensinar tão bem um assunto a ponto se você se apaixonar por ele e, a partir dali, seguir sozinho, se quiser, é algo ousado que só me atrevi a fazer agora. E o fato de podermos ter alunos de todas as partes do Brasil me ajudou bastante porque agora eu tenho mais lugares onde procurar essas pessoas tão atrevidas quanto eu.
Essencialmente, continuamos fazendo a mesma coisa, com uma pequena mudança no material didático usado. O que muda, mesmo, é a disposição, a priori, tanto do professor quanto do aluno de fazer com que ele domine o mais plenamente possível um assunto, mesmo com um "pra quê?" que, neste caso, estará, finalmente, em segundo plano.
Texto do Vídeo
Para grande parte das pessoas, “estudar” é completamente diferente de, por exemplo, “ir ao cinema”. Quando eu vou ao cinema, nunca me perguntam para quê. No máximo, qual o filme. Já pra estudar, não basta dizer qual é o assunto. Se eu digo que estou estudando matemática, por exemplo, normalmente quem pergunta quer saber “para quê” eu estou estudando matemática. Um “para quê” que, em geral, não tem sua finalidade ancorada no momento presente. O ato de estudar, sem uma razão definida e projetada num futuro muitas vezes bem remoto, como passar no vestibular, parece ser, para o senso comum, quase incompreensível.
Bastante por causa disso, estudar acaba sendo algo compulsório. Muito diferente de ir ao teatro ou à praia, estudar é mais ou menos como lavar louça. Estuda-se unicamente porque, se não, aquele “para quê” não se concretiza. E essa justificativa quase sempre é suficiente para cozinharmos boa parte de nossas vidas numa alucinação permanente que nos faz ver como sacrifício o que de fato é privilégio. Mais ou menos como quando praguejamos o tempo que passamos no avião por não conseguirmos deixar de pensar no momento da chegada.
E quase nunca paramos para nos perguntar: “As coisas têm mesmo que ser assim?”
Ou melhor… Na verdade, muitos se perguntam. Mas a resposta escolhida costuma ser aquela que defende a felicidade que se encontra ao alcance das suas mãos, sem que sequer seja necessário esticar os braços. Afinal de contas, “o futuro pode nem chegar e não podemos desperdiçar nossas vidas com fórmulas, teorias e informações que provavelmente jamais iremos usar”. Essa linha de pensamento faz com que muitas pessoas se entreguem às atividades que lhes dão prazer fácil e imediato: jogos, baladas, amigos, facebook, instagram, séries de TV, sexo ou até mesmo outros caminhos dos quais sair é bem mais difícil do que entrar.
Sim, é verdade que não podemos abrir mão de viver o agora. Também é verdade que entregar-se a um sacrifício cotidiano para um futuro que, por natureza, é incerto, não parece uma estratégia inteligente para fazer uso do bem que temos de maior valor, que é a vida. Mas também é verdade que o futuro que almejamos, se chegar, cobrará de nós o ingresso para entrada. Para trabalhar no emprego dos sonhos, por exemplo, você precisará, não raro, de mais do que viver a vida com a régua de prazeres que tem hoje. Além disso, não vivemos sozinhos no planeta. Precisamos tomar decisões que impactam a vida dos dos sistemas e dos ambientes de que dependemos e que dependem de nós. Decisões que vão desde a escolha do detergente até o presidente da república. Um emaranhado de decisões que tomamos todos os dias e que podem ajudar tanto a destruir o mundo quanto a reconstruí-lo em bases mais sustentáveis.
Como resolver este impasse, então?
A fórmula é simples: aprendendo a gostar de lavar a louça!
Mas, sim. É verdade que somos sempre atropelados pelas metas que criamos ou que nos impõem. A louça tem que ser levada rapidamente. Às vezes não sobra tempo sequer para contemplar o bordado na porcelana da xícara. A prova é amanhã e não damos conta sequer de produzir nossas próprias dúvidas. Decoramos, buscamos macetes, tentamos adivinhar o que vai cair. O objetivo é tirar uma boa nota porque, depois de amanhã, faremos outra prova. A roda viva parece ser capaz de triturar qualquer tentativa de contê-la.
Boa parte do sufocamento que surge quando estamos na escola decorre do fato de não aprendermos direito a matéria deste ano porque ainda não conseguimos dominar o conteúdo dos anos anteriores. Como uma bola de neve, ano após ano, as frustrações vão se acumulando. O que deveria ser cada vez mais prazeroso, em muitos casos acaba se tornando cada vez mais enfadonho. E, a partir de certo ponto, muitos começam a acreditar que nunca serão capazes de superar dificuldades relativamente simples, como aprender matemática básica ou escrever um bom texto.
Outros até gostariam de se aprofundar no que estão estudando, mas o foco, em geral, está em estudar para a prova de amanhã, ou entregar trabalho na semana que vem, ou passar no vestibular no fim do ano.
O foco raramente é “aprender direito”.
E, novamente, como resolver esse impasse, então?
A saída definitiva para a maior parte dos problemas crônicos que encontramos na vida é “fazer o que é certo, continuamente e por muito tempo”.
O que é certo, neste caso, é termos um caso de amor com o que estamos estudando. E, acredite, a receita mais simples, e possivelmente a mais efetiva para isso é, nada mais, nada menos, do que “aprender direito”. Da história do Brasil à bioquímica dos fungos, qualquer coisa que você aprender com profundidade irá lhe parecer sensacional! Muito mais sensacional do que a maior parte dos filmes que você verá no cinema.
Se quiser tentar, seguem algumas dicas:
Como foco é fundamental, comece escolhendo bem os assuntos. Podem ser, por exemplo, aqueles que mais lhe dão medo, ou aqueles nos quais você gostaria de se tornar excelente.
Depois disso, defina bem o tempo que irá se dedicar a cada um deles. Lembre-se de que não precisa ser muito, mas este flerte com o conhecimento, até virar paixão, deve ser feito por pelo menos alguns anos e sem interrupções.
E, finalmente, não se esqueça! Esqueça um pouco os “pra quês”. Não desperdice seu precioso tempo engolindo o conhecimento. Deguste cada descoberta. Curta cada linha de chegada que deixou pra trás.
Siga esta receita e, quando menos esperar, como num passe de mágica, aquele feitiço que te fazia ver no estudar mais uma masmorra do que um parque de diversões não terá mais efeito sobre você.
Se precisar de ajuda, temos uma linha de cursos para pessoas dos 9 aos 90 anos cujo principal objetivo é, simplesmente, “aprender direito”.
Sabemos que estudar para “aprender direito” pode soar estranho… Mas, se você é pai, mãe, ou se já conviveu com crianças, deve lembrar daquele momento em que elas ligam a metralhadora de perguntas e, insaciáveis, resistem a qualquer tentativa de demarcação de suas descobertas. Ninguém precisa lhes apresentar um manual de instruções sobre o que, como ou quando perguntar. Pode ser sobre as estrelas ou sobre as abelhas, na hora do almoço ou de madrugada. Não importa. A necessidade de saber, para elas, é algo urgente, restaurador e estimulante.
Lembra?
Pois bem. Estranho mesmo é passarmos boa parte da nossa vida na escola e, ano após ano, irmos apagando aquele poderoso brilho nos olhos que coloria de significados o mundo a nossa volta.
Se esta lembrança ainda lhe traz aquela nostalgia aconchegante, então, em qualquer região do Brasil onde estiver, talvez possamos ajudar você a acordar aquela criança e, do fundo da sua memória, resgatar o prazer de estudar e descobrir as coisas.